Friday 28 September 2007

Vida de cachorro

Na companhia de Sheina, Dobby e Coli, respectivamente gata, gato e cachorro, do mais velho para o mais novo, estou eu, na casa de uma tia, dando aquela força para arrumar a mudança. Desde que parei de trabalhar, e isso eu já comentei aqui, vivo num estado nômade, cada semana em uma casa, cada hora fazendo alguma coisa para alguém, por que afinal, eu não estou fazendo nada mesmo. Engraçado que eu até gosto dessa vida nômade. Acho que não me importaria em ser uma dessas pessoas que estão sempre mudando de cidade, de estado, de país.

Acho que, afinal de contas, seria essa mesma a minha realização de vida. Mas, precisaria de uma profissão com esse perfil, porque, afinal, quero ser uma nômade com um mínimo de conforto, e um passaporte cheio de carimbos.

A profissão que mais me vêm a cabeça é a de escritora. É algo que se pode fazer de qualquer lugar mundo. Dá pra escrever sobre tudo e para tudo. O negócio é apenas conseguir entrar no negócio. Apelar para o Q.I. e para o marketing pessoal. Duas coisas que não são o meu forte, mas que são apenas um detalhe.

Enquanto amadureço essa idéia, continuo escrevendo aqui - considere uma espécie de labraório - com o máximo de frequência que eu conseguir, porque essa coisa de ser nômado sem um tostão pode dificultar um pouco a comunicação.

1 comment:

Thiago Padula said...

Certo, você pode escrever em qualquer lugar do mundo, inclusive na sua casa. O que é mais barato, pensarão os editores.