Ready to gooooooooooo!

Lembra quando você era criança e chegava o seu aniversário, aí você ganhava um presente e ia logo rasgando o embrulho pra saber se era mesmo aquilo que você tanto queria?

Aos 23 anos isso acabou de acontecer comigo. O presente? Um adesivo do tamanho do meu RG que vai mudar o curso da minha vida. Um adesivo enfeitadinho com timbre brilhante e carimbo em alto relevo que traz palavrinhas mágicas que vão me levar ao velho mundo.

Arranquei o pacote das mãos do carteiro, disse obrigada e fui logo rasgando o envelope. O presente estava dentro de um outro envelope, mais bem colado. Impaciente, rasguei quase na metade enfiei a mão em busca daquele caderninho verde ainda virgem. Já abriu na página certa, a que tinha o tal adesivo: o Entry Clearance!

Eu sempre gostei de adesivos, e meu quarto é cheio deles, no guarda-roupa, no vidro da janela, no mural de fotos, no rádio. Eu enchia minhas agendas e cadernos da escola de adesivos. Sempre usava aquelas tatoos do Ploc.

Mas esse adesivo é mais do que especial. É surreal. Até a minha foto nele ficou bonita.

Reino Unido prepare-se para mim, porque eu estou indo!!!

Música para ouvir

Tem uma diferença enorme entre música para ovir e simplesmente música. Música qualquer um pode fazer, música ambiente, música para tocar. Mas música que se ouça, que se preste atenção, aquela que passa pelo corpo, sem ter que rebolar, essa é para poucos. Por isso é que eu tenho orgulho de apresentar aqui o grupo vocal Rosa, que tem uma grande amiga minha como participante.

Vale a pena conhecer e apoiar, já que música para ouvir, sem patrocínio milionário, é quase inaudível nesse país.

Aqui tem o blog, que tá também aí ao lado:
www.rosavocal.blogspot.com

E aqui tá o MySpace, pra ouvir um pouco:
www.myspace.com/rosavocal

Aniversário Globalizado

Todo mundo que tem um e-mail sente uma certa irnonia chegando com a data do seu aniversário. Uma ironia de receber mais mensagens de parabéns de sites e empresas do que de pessoas. E no Orkut, sempre tem aqueles que te deixam lá um "parabéns, saúde, paz" no scrap book, mas que normalmente não te cumprimentam se te encontram no supermercado. E ainda tem quem você nem consegue lembrar quem é.

E aí você percebe que algumas pessoas especiais desprendem um momento do seu agitado dia para dar um telefonema. Outras acabam esquecendo. Outras acham que não precisam, que não fará diferença. Outras acham melhor não, porque afinal, já não se falam há tanto tempo. Outras simplesmente não acreditam nesse negócio de aniversário. Outras querem dar o troco por você ter esquecido o aniversário delas.

Mas no final, racionalmente isso não é relevante. Afinal, nós não ficamos velhos de ano em ano, mas o ano todo. O tempo não pára (dá-lhe Cazuza), e nem o nosso organismo. Eu sou mais velha nessa palavra, do que na anterior. Nós somos seres em constante transformação. Então por que se apegar a uma data, algumas palavras? Todos poderiamos desejar o bem aos outros o tempo todo. Utopia? A mim parece mais racional do que fazer isso uma vez por ano.