Thursday 16 August 2007

Sobre milagres e meias palavras

Tá certo, eu confesso: muitas vezes sou uma tola que se esquece que esse blog é público e que outras vezes tem a ingenuidade de acreditar que meias palavras bastam para se fazer entender.

Há um tempo eu publiquei aqui umas fotos sobre um produto vendido por ambulantes que o prometem milagroso para tudo que é mal, inclusive fissura no ânus. Não sei se foi o caso dessa propriedade milagrosa, ou simplesmente o fato de que encher o saco alheio para algumas pessoas é melhor que ficar sem fazer nada, mas um ser muito do mal educado, que se denomina hora Samuel, hora anônimo - e digo isso acreditando que é a mesma pessoa por que seria impossível duas tão singulares aparecerem no mesmo blog - resolveu por me atazanar a paciência sobre onde é vendida a tal Banha Peixe Elétrico. Eu, prestativa que sou, mesmo tendo feito aquele post por pura diversão minha e de minhas amigas - piada interna, sacomé - respondi que os ambulantes costumavam vender nos ônibus, e assim sendo, o único jeito de achar a pomada milagrosa é ficar rodando de ônibus em São Paulo e ver se acha o ambulante, ou ele te acha, por que a verdade é que eles é que escolhem o ônibus pra entrar. A Katya deu sorte de estar em um ônibus premiado.

Pois não foi que o filho de deus se ofendeu e deixou um comentário ofendendo a minha santa mãe que nem se quer sabe desse meu blog dos diabos? Claro que apaguei os comentários todos, porque piada eu gosto, mas baixaria pro meu lado não admito. Sou adepta da boa educação sempre e em qualquer lugar, seja a mãe do adversário digna de referência ou não.

É o caso que resolvi apagar o tal post para evitar maiores confusões, sejam elas propositais ou causais advindas das minhas meias palavras.

Deixo claro aqui que não sou comercializante desta tal Banha Peixe Elétrico, muito menos acredito que ela funcione, a Katya não é médica, mas foi la quem adquiriu o produto de um ambulante no ônibus, e que a fissura no ânus do Padula não é absolutamente normal, assim como a maioria das pessoas deve ter uma. Mas, como eu não posso negar aos amigos leitores deste blog muitas gargalhadas, vou deixar as imagens aqui neste post, para um bom exemplo sobre a situação da Educação em língua Portuguesa a que anda o nosso país, e sobre a stuação religiosa também, que esse Peixe Elétrico ha de virar santo um dia. P.S.: se clicar na imagem ela aumenta, então faça isso se quiser ler a bula.






Fotos: Katya Delfino

Friday 10 August 2007

Sobre Candangos Alegrinos e Voadores

Faz um tempo chamei uma amiga pra passear lá pelo interior, conhecer as festas do Morango, de Serra Negra e etc. Por motivos de força maior, acabamos adiando o programa. Mas é claro que as cidades do Circuito das águas não iriam adiar suas festas por nossa causa né. Mas ainda bem que nesses lugares não há muito no que gastar o dinheiro público, e tem festa o tempo todo.

E teve festa no último final de semana. E foi de aniversário da cidade de Monte Alegre do Sul. Aproveitei a deixa pra chamar minha amiga, que de carona chamou umas três amigas dela. Meninas bacanas, divertidas. Adoram inventar nomes, termos e apelidos. O mais novo é Candango Alegrino, que elas dedicaram especialmente aos meus primos lá da cidade totalmente a favor do projeto de aumento do consumo de etanol no mundo. Principalmente por parte deles. Meus primos que cresceram na cidade, mas provavelmente nasceram na cidade vizinha, no Hospital mais próximo.

Mas como eu ia dizendo, as divertidas amigas da minha amiga não chegam aos pés da quantidade de risadas provocadas por meus primos candangos alegrinos. Eles conseguiram fazer rir até a que se encontrava depressiva - um com sua tentativa de explicar que não estava falando enrolado, mas pa-u-sa-da-men-n-n-te, e o outro, seu irmão, me apresentando uma candanga ninja voadora (preciso dizer de onde vem o termo?) de meia idade que se dizia amante do primeiro primo (o mais novo, de 19 anos, só pra situar), e que estava quase me dando um "soco no zóio" achando que eu tava tirando casquinha do pobre.

É claro que numa cidade do tamanho de um ovo, não faltou avistar gente da família. E ainda tive que segurar uma das amigas divertidas que ficou nervosa por que uma girafa de chapéu entrou na frente dela, na melhor parte de "Fada do amor" interpretada por um violeiro cujo sonho era tocar na festa de aniversário da cidade - "Briga não que esse é o prefeito".

Wednesday 8 August 2007

I'm back

Aquele trabalho onde eu morria de frio? Então, acabou o contrato e minha pele está mais bonita. O engraçado é que não trabalhando eu acabei encontrando menos tempo pra escrever aqui. Acabei indo lá pra casa dos meus pais, fingir que cuidaria da minha mãe que está se recuperando da cirugia de colocou vários pinos na sua perna. Por que na verdade ela não precisa muito de ajuda. Acho até que ela se mexe mais do que eu pela casa.

Mas aí sabe como é... passar um paninho aqui, varrer ali toma tempo. Fazer almoço e esquentar a janta exige dedicação. Sem contar que em uma casa onde há comida de verdade, o meu espírito Chef desperta e dá de inventar coisas, como uma sobremesa de gelatina e creme de morango, um bolo de cenoura com suco de laranja, um refogado multi legumes com macarrão, um creme de papaya (feito com sorvete de mamão e mamão)... essas coisinhas fáceis e muito gostosas, que só podem sair dessa minha cabeça muuuito criativa. Qualquer dia eu escrevo as receitas aqui (quando eu lembrar como é que eu fiz essas coisas).