Tuesday 12 June 2007

O Código Da Vinci

Nas duas últimas semanas as minhas viagens de casa para o trabalho e vice-versa eram descontraídas pela minha concentrada leitura de O Código Da Vinci. Pois é, me rendi ao best seller depois de ler O Último Templário (que é legal, mas a tradução é péssima) e despertar aquele interesse curioso pelo tal do Santo Graal. Bem, nem preciso dizer que no quesito História o texto é bastante superficial, mas também nem era o propósito do autor ser um revolucionário nesse campo. O livro conta uma aventura fictícia que envolve pessoas na busca por um objeto que até hoje ninguém sabe mesmo se existe e se é verdadeiro, mas que desperta curiosidade em uns e temores em outros. E eu particularmente adoro histórias de aventura, ainda mais se estiverem mescladas com um pouco de romance (fazer o quê, sou brega mesmo). O que posso dizer pelo menos da versão em português é que é um texto muito fácil de compreender o que torna a leitura mais rápida e mais gostosa. E ainda posso dizer que a idéia de popularizar os principais pontos de todas essa trama conspiratória que envolve a Igreja Católica Romana é muito válida mesmo partindo de um romance de ficção. E isso inclusive responde a pergunta que permeia todas as páginas da estória: a verdade sobre a vida e a divindade de Cristo deve ser revelada (se ela realmente existir)? Eu acredito que sim, e em doses pequenas, para não destruir o mundo de quem se dedica a essa crença. Eu que já fui até catequista para preparar jovens para o sacramento do Crisma estou muito bem, obrigada, depois que decidi aceitar que a Igreja Católica, assim como todas as instituições religiosas, foi fundada por homens, sobre alicerces de interesses minoritários e preconceituosos, e é exatamente o oposto do que pregava Jesus Cristo segundo os registros da própria Bíblia. Mas esse tema é longo demais e daria pra um blog inteiro, não apenas para um post. De qualquer modo deixo registrado aqui que vale a pena ler O Código Da Vinci, tanto pelo conteúdo histórico, como pela aventura intrigante. Ah! E pelo amor de deus, não vejam o filme. É muito ruim.

3 comments:

Anonymous said...

Eu nunca li o livro, mas pelo jeito a história deve ser boa mesmo, até as pessoas que eu confio no gosto dizem que é bom!!! Eu não vi o filme, é tão ruim assim? Daqueles nada a ver com o livro?

PS: Sorte sua que vc consegue ler no trânsito... eu infelizmente não consigo, passo mal!

Thiago Padula said...

Vi em algum lugar que, tirando-se a bíblia (que é quase impossível saber o que vai de verdade e o que vai de fantasia ali), se você juntar todas as evidências escritas da existência de Jesus não dá nem meia página. O que me deixa com um pé bem lá atrás sobre essa história toda.

bb said...

Então teoricamente nós não conhecemos nada sobre a real vida de Jesus por culpa da Igreja Católica, que dizimou os documentos mais fieis a sua passagem pela terra. E segundo a lenda, uma parte desses documentos foi salva e seriam eles o Santo Graal, protegido por uma fraternidade milenar.